Livre-troca: texto de apresentação

Sinopse

Livre-troca é uma proposta de intercâmbio cultural entre artistas visuais e pesquisadores de arte da Região Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Inspirado no projeto Circuitos compartilhados e no Rotação de culturas, esta iniciativa é financiada pelo Edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª Edição / 2015. Os produtos do projeto Livre-troca resultam do trabalho de uma rede de curadores estaduais (territoriais) chamados a escrever textos de viés histórico e crítico e a organizar uma pequena mostra de filme e vídeo sobre a estruturação de cada um dos circuitos de artes visuais de suas localidades, com ênfase nos circuitos autônomos. Após o encontro presencial em Maceió-AL, no Complexo Cultural do Teatro Deodoro, dias 10 e 11/12/2016, quando ocorreram palestras dos participantes e exibição de vídeos, os textos foram finalizados e publicados no website do projeto em 14/02/2017, e os vídeos foram organizados e compilados para compor a coleção de DVDs que agora entra em ação de compartilhamento. São 87 títulos de 71 realizadores, entre artistas, duplas e coletivos de artistas, produtoras de vídeo; realizações de 1972 a 2017 oriundas dos 13 Estados abrangidos pelo projeto e de Territórios Indígenas. Cada coleção é organizada em 8 DVDs, totalizando 14h20min de programação. O compartilhamento das 120 coleções tem como destinatários os 71 realizadores, os 18 curadores, 6 membros da equipe de produção, 8 coleções para Funarte, e 17 cópias para museus, instituições e universidades públicas e arquivos de arte no Brasil. Cada destinatário da coleção pode articular suas estratégias de exibição. Os vídeos estão sob licença livre.

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Ideário

A troca entre produções especializadas oriundas de diferentes contextos produtivos e a troca de excedentes produtivos são práticas comuns em comunidades tradicionais brasileiras, sejam grupos étnicos, regionais e/ou populares; sejam trocas entre coletivos ou indivíduos. A transposição desse procedimento para o ambiente artístico, neste projeto Livre-Troca, a partir de distintos sistemas produtivos locais das artes visuais, reforça as características da arte enquanto valor simbólico, potência de subjetividade e linguagem síntese de diferenças existenciais.

Há algo de moitará nessas trocas artísticas aqui propostas, o moitará das trocas especializadas indígenas (1), em que objetos ou elementos de distintas características ou usos podem ser trocados a partir da relação de interesse que se instaura entre as partes. Num extremo desse exemplo, o relato de Orlando Villas Bôas sobre um moitará entre as tribos xinguanas Trumaí e Camaiurá, em que uma “massa minúscula de pequi” foi trocada por “800kg de mandioca”(2), troca de sabor por alimento, insinuando o quão simples e ao mesmo tempo complexa é própria conceituação sobre o que é “valor”, nesse caso, um valor muito distante das balizas quantitativas ou monetárias como as que predominam na a cultura do “homem branco ocidental contemporâneo”.

A formação de uma coleção de videoarte a partir desse contexto específico de trocas suscita significativo valor cultural ao produto final deste projeto, um produto também contextualizado criticamente pelos textos escritos pelos participantes. O compartilhamento público e gratuito desses produtos – coleção de vídeos, textos, falas – entre os participantes e instituições culturais públicas incide numa lógica cultural também diferenciada da que prevalece no meio de artes visuais, considerando, por exemplo, que o valor artístico e cultural do acervo de um museu em muito funda-se na raridade e exclusividade de suas obras. O lastro de valor de uma coleção compartilhada é outro: a busca de maior reverberação e possibilidades de encontro da arte com a sociedade, ampliando assim o poder sensível, poético e crítico que ela é capaz de despertar nas pessoas; e a ampliação do sentido da arte como patrimônio cultural material e imaterial públicos.

Hoje é possível interpretar a troca e compartilhamento aqui propostos como uma iniciativa de “economia criativa”, entretanto pode-se também percebê-los como ação de resistência crítica e cultural de afirmação de campos autônomos de diálogo cultural. Situação “autônoma” de diálogo, neste projeto, mesmo que com financiamento público, pois os critérios e conteúdos das trocas são livremente definidos por seus interlocutores a partir de suas experiências territoriais relacionadas aos circuitos artísticos e culturais em que vivem, sem prévia orientação estética, política ou mercadológica. A lógica da troca cultural entre contextos artísticos, sociais e geográficos heterogêneos distancia-se em muito da lógica da indústria cultural capitalista que cada vez mais aprimora seus mecanismos de produção e distribuição, considerando a própria questão de abrangência geográfica como um fator de mercado: ampliação e manutenção de pontos de venda e mercado consumidor. Fluxos de mão única de poucos centros produtores para muitos pontos consumidores. Os monopólios do  mercado cultural global implicam, inevitavelmente, numa homogeneização de referências e subjetividades, muito mais do que promovem um “multiculturalismo global”, como sugeriam ou acreditavam algumas otimistas teorias dos anos 1980/1990, atreladas à própria ascensão do capitalismo globalizado. Segundo Hans Haacke, “…os produtos artísticos não são unicamente mercadorias ou um meio de se fazer um nome, como se acreditava nos anos 80. Eles representam um poder simbólico, um poder que pode ser posto à serviço da dominação ou da emancipação e, neste sentido, um campo ideológico com repercussões importantes na vida cotidiana”(3). O próprio livro Livre-Troca – com diálogos entre o sociólogo Pierre Bourdieu e o artista Hans Haacke – é uma das inspirações explícitas para o nome deste projeto.

Ainda que nesta proposta a participação dos convidados esteja relacionada às procedências estaduais de cada artista/pesquisador, há relativizações a serem feitas. Nem a história da arte oficial de cada estado nem a poética regionalista são os critérios para escolha dos interlocutores, e sim a leitura histórica crítica e o olhar contemporâneo sobre o entorno. Outra relativização refere-se à noção de fronteira: o sentido de pertencimento identitário e territorialidade existencial muitas vezes é descolado dos limites territoriais demarcados pela fronteira de um município, estado ou país. Assim é no meio produtivo da arte contemporânea, e também, num outro sentido, com as culturas tradicionais dos povos indígenas. Entretanto, entende-se que cada Estado é também um fator decisivo para diferentes estruturações dos circuitos locais de arte, seja pelas opções de modelos institucionais feitas, seja pelos movimentos locais de convergência ou divergência às estruturas, equipamentos culturais e histórias oficiais de cada lugar.

Sobre a transposição das fronteiras pelos saberes, Feliz Guattari aponta que são três as “vozes fundamentais que permanecem na base dos processos de subjetivação das sociedades ocidentais contemporâneas: as vozes de poder, as vozes de saber, as vozes de auto-referência” (4) e que “historicamente, no último milênio, as subjetividades coletivas das sociedades foram interceptadas por  três grandes momentos de diluição das fronteiras nacionais: a idade da cristandade européia, a idade da desterritorialização capitalista dos saberes e das técnicas; a idade da informatização planetária” (5). Assim, diante da complexidade das relações contemporâneas, a autonomia de um povo depende de sua capacidade de “singularizar e de transversalizar a existência, de lhe conferir, por uma lado uma persistência local e, por outro, uma consistência transversalista” (6). Considerando essas observações críticas, o projeto Livre-Troca enxerga-se como um fruidor de “transversalizações de autoreferencialidades”, incentivando e facilitando o diálogo transcultural em busca do entendimento de que as diferenças fazem parte de uma mesma riqueza humana. E nesse fluxo, a arte não é só metáfora antropológica, sociológica ou filosófica, ela é o próprio meio de manifestação do diálogo.

Como dito, o projeto Livre-Troca  inspira-se ainda em duas outras propostas de pesquisa, formação e compartilhamento de acervo de videoarte que coordeno, os projetos Circuitos compartilhados (desde 2002) e Rotação de culturas (2014) (7). Ainda que Livre-troca tenha uma semelhança de método com o segundo projeto, que oportunizou intercâmbio cultural entre agentes culturais da Região Norte e da Região Sul do Brasil, a atual proposta foca em contextos produtivos e rede colaboracionista distintas, instigando visões críticas e arranjos produtivos inéditos e de diferentes ordens de interesse público. A definição de Maceió como local de encontro surgiu como fator de especial relevância tendo em vista o desejo da comunidade artística local em incrementar o circuito de arte contemporânea de Alagoas e a rede de intercâmbio com outras localidades.

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Realizações

A coleção de audiovisual agrega grande variedade de linguagens: filmes e videos de artista, animações, registros de ações performáticas e intervenções urbanas, projeto de videoinstalação, registros de videomapping, documentários, documentários experimentais, ficção e entrevistas. Os conteúdos também são bastante diversificados e versam sobre a liberdade no uso do espaço público, crítica cultural e institucional, direito à terra e às tradições culturais, conflitos sociais, questões ambientais, diversidade sexual e racial, arte política, arte urbana, arte e tecnologia, experimentos de linguagem, mistura de linguagens entre artes visuais, dança e audiovisual; reflexões sobre a linguagem, trajetórias artísticas, releituras históricas, fantasia.

Os diferentes contextos artísticos culturais e as distintas redes colaborativas acionadas a partir das curadorias estaduais acarretaram na constituição de uma coleção de filmes e vídeos com grande diversidade de linguagens, de conteúdos e de experiências territoriais. A heterogeneidade é um valor fundante e processual do projeto Livre-troca, e é um índice das muitas riquezas culturais do povo brasileiro. Isso sugere uma equivalência de valores entre as singulares produções. Entretanto, destaco dois contextos em relação à coleção: a questão indígena e produções de valor histórico relacionadas à arte contemporânea brasileira.

O conjunto de trabalhos vinculados aos Territórios Indígenas agrupa produções provenientes de ambos os territórios regionais investigados nesse projeto – Nordeste e Centro-Oeste -e alarga o debate conceitual sobre fronteira e território, como já indicado no ideário deste texto. Entretanto o destaque aqui é motivado por outros conteúdos e valores simbólicos: evidenciar o constante estado de conflito entre as tradições indígenas e a sociedade capitalista e reforçar a conscientização sobre a necessidade de políticas mais dignas destinadas aos índios. Nos vídeos selecionados para o programa Territórios Indígenas esse choque de civilizações está explicitado, seja na ação que visa o extermínio indígena promovido ou consentido pelo estado subserviente aos interesses econômicos do agronegócio ou das mineradoras, seja na resistência cultural dos povos indígenas e suas ações de reconquista territorial. Sejam os Guarani-Kaiowá, os Tupinambá, os Pataxós, ou toda a diversidade de povos indígenas em manifestação e protesto em Brasília, a reivindicação de direitos torna-se um sentido unificador: demarcação de terras ancestrais, mediação justa de conflitos, políticas públicas estatais mais dignas para os índios. Tudo isso se funde numa atualização da questão indígena, cujas causas de luta tornam-se causas humanitárias, de interesse de todos que prezam por ética e por uma justiça não submissa ao lucro dos ricos e ao abuso de autoridade do Estado. A linguagem do documentário audiovisual torna-se instrumento relevante de auto-valoração cultural, de difusão de informações, e, novamente, de luta, arte e política.

Já pelo viés da valorização histórica de algumas produções na coleção Livre-troca isso se dá pelo reconhecimento da importância da ancestralidade artística local, regional ou nacional, especialmente quando ela articula contribuições de autenticidade enquanto linguagem e/ou interação crítica com seu contexto socioambiental específico. Nessa perspectiva de resgate e difusão da memória, enfatiza-se o documentário Jackson Ribeiro: DM – Decorrências Modulares, sobre a obra de Jackson Ribeiro, hoje um tanto quanto desconhecida no meio de artes visuais brasileiro, ainda que na década de 1960 até 1970 ela tenha circulado por algumas das principais bienais internacionais de arte e tenha sido referenciada por críticos como Mário Pedrosa e Pierre Restany. Hélio Oiticica o considerava como um dos três “grandes escultores brasileiros de vanguarda”, junto com Amílcar de Castro e Lygia Clark (8), e essa é uma assertiva paradigmática feita por um dos maiores nomes da arte contemporânea brasileira, algo impossível de ser desconsiderado.Vale nota também ter sido Jackson quem apresentou o Morro da Mangueira à Oiticica, fator decisivo para a abertura da obra de H.O. para proposições participativas e corporais. O audiovisual é um raro documento sobre a obra do artista paraibano, inclusive com imagens de Jackson trabalhando em seu ateliê numa antiga igreja abandonada em Curitiba, onde passou a residir a partir dos anos 80, mantendo uma “vida simples, despojada e vivendo quase num isolamento total”(9). O título foi disponibilizado para veiculação no projeto Livre-troca a partir do Arquivo Chico Pereira, sediado em João Pessoa-PB (10).

Também no âmbito das produções raras ou de pouca circulação estão duas obras feitas no Piauí durante o período de emergência dos movimentos de contracultura no Brasil: a animação Carcará, pega, mata e come, de 1976, do ilustrador, quadrinhista e artista plástico Arnaldo Albuquerque, autor da revista Humor Sangrento e expoente da geração marginal piauiense; e Terror da Vermelha, de 1972, único filme dirigido pelo poeta e compositor Torquato Neto, um dos ícones do movimento tropicalista brasileiro. No filme de Torquato um serial killer perambula pelas ruas e paisagens da então pacata Teresina, enquanto em Carcará um sanguinário e colonialista Capitão América trava duelo de morte com retirantes da seca do Sertão nordestino.

Para um aprofundamento sobre a diversidade de conteúdos e de linguagens da coleção de vídeos Livre-troca sugere-se a leitura dos textos escritos pelos curadores territoriais de cada programa e também a resenha crítica escrita por Mario Henrique Domingues, cuja ênfase é a produção textual dos participantes.

Como a base deste projeto é uma ação colaboracionista e de troca cultural, e aqui isso se faz com artistas, obras e contextos, fundamental é enunciar a rede de participantes. Os colaboradores da cena nordestina são: ALAGOAS: Curadoria de Viviani Duarte Acioli e Rosivaldo Reis. Artistas: Rosivaldo Reis e Luiz Horácio. BAHIA: Curadoria de Almandrade. Artistas: Luiz Rosemberg Filho; Marcondes Dourado; Ayrson Heráclito; Danillo Barata; GIA – Grupo de Interferência Ambiental; Joãozito; Danillo Barata; Flávio Lopes; Yuri Tripodi; Almandrade e Claudius Portugal. CEARÁ: Curadoria de Mariana Smith e Simone Barreto. Artistas: Adriele Freitas, Juliane Peixoto; Marina de Botas; Waléria Américo; Ticiano Monteiro. MARANHÃO: Curadoria de Thiago Martins de Melo. Artistas: Gê Viana; Ton Bezerra; Marcus Ramusyo. PARAÍBA: Curadoria de Dyógenes Chaves. Artistas: Jackson Ribeiro, Fernando Ligocki, Paola Alessandra e Jorge Brunetti Atta / Arquivo Chico Pereira; Dyógenes Chaves e Sandoval Fagundes; Rodolfo Athayde; Chico Dantas. PERNAMBUCO: Curadoria de Joana D’Arc de Sousa Lima. Artistas: Laíse Queiroz; Paulo Meira; Lia Letícia; Jura Capela. PIAUÍ: Curadoria de Guga Carvalho e Maurício Pokemon. Artistas: Arnaldo Albuquerque; Torquato Neto. RIO GRANDE DO NORTE: Curadoria de Sanzia Pinheiro. Artistas: Sofia Bauchwtiz; Carol Piñero e Johan Jean; Chrystine Silva; Jota Mombaça; Humberto Luiz; Jean Sartief; Juão Nin; Marcelo Gandhi; Carito Cavalcanti e Joca Soares.  SERGIPE: Curadoria de Gabi Etinger e Maicyra Leão. Artistas: Luciano Freitas; Eudaldo Monção Jr; Carliene Correia, Elias Marinho e José Antonio Filho; Carla Dantas, Claudilene F. e Marco Silva. Joubert e Jade Moraes; Fábio Sampaio; Gabi Etinger e Rian Santos; Maicyra Leão; Julia Delmondes; Guto Carvalho Neto.  E entre os participantes do Centro-Oeste: DISTRITO FEDERAL: Curadoria de Bia Medeiros. Artistas: João Quinto; Maria Eugênia Matricardi; Mariana Brites e Alexandra Martins; Diego Azambuja; Ary Coelho e Luisa Gunther; Natasha de Albuquerque;  Márcio H. Mota; Bia Medeiros; Grupo LPTV e Simone Reis; Corpos Informáticos. GOIÁS: Curadoria de Divino Sobral. Artistas: Grupo EmpreZa; Anna Behatriz; Dalton Paula; Enauro de Castro; Yara Pina. MATO GROSSO:  Curadoria de Marithê Azevedo. Artistas: Jorge Antônio e Caru Roelis; Marithê Azevedo. MATO GROSSO DO SUL: Curadoria de Rafael Maldonado. Artistas: Ana Ruas e Alexandre Brandes; Edson Castro e Mara Silvestre; Priscilla Pessoa e Ado  Biagi. TERRITÓRIOS INDÍGENAS: Curadoria de Naine Terena. Artistas: Jade Rainho; Olinda Muniz Silva Wanderley; 7G Documenta, Rodrigo Siqueira e Elisa Malta; Sebastian Guerlíc e Potira Tupinambá.

Por fim vale enfatizar que o Edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª Edição / 2015 – financiador deste projeto Livre-troca – é uma ação de política estatal para o setor artístico empreendida no governo Dilma Rousseff e executada desde o governo Lula, política cultural desenvolvida a partir de amplo debate democrático junto ao Colegiado Setorial de Artes Visuais e Conselho Nacional de Cultura, especialmente nas gestões dos Ministros da Cultura Gilberto Gil e Juca Ferreira.

Goto, Curitiba, 2015-2017

(Publicado em 12/06/2017)

 

Notas:
(1) Trocas especializadas e o Moitará: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/xingu/1546 .
(2) VILLAS BÔAS, Orlando. O Moitará dos Trumaís. In:________. A arte dos pajés. Impressões sobre o universo espiritual do índio xinguano. São Paulo: Globo, 2000. (pg. 84 e 85).
(3) BOURDIEU, Pierre, HAACKE, Hans. Livre-Troca: diálogos entre ciência e arte. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. (p. 16).
(4) GUATTARI, Félix. Da Produção de subjetividade. In: PARENTE, André (Org), Imagem-Máquina: A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Ed 34, 1993. (p. 178 e 179).
(5) ________. (p. 182).
(6) ________. (p. 180).
(7) Sobre os projetos Circuitos compartilhados e Rotação de culturas, ver ANEXO 6 e links: https://newtongoto.wordpress.com/circuitos-compartilhados/ ; https://newtongoto.wordpress.com/rotacao-de-culturas/ ;
https://rotacaodeculturas.wordpress.com/ .
Sobre outros projetos de pesquisa e curadoria de goto, ver link:
EPA!

(8) Afirmação de Hélio Oiticica em seu texto A transição da cor do quadro para o espaço e o sentido de construtividade, In: Escritos de artistas: anos 60/70.Org FERREIRA, Glória, COTRIM, Cecília. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. (p. 90)

(9) Comentário contido na narrativa do vídeo Jackson Ribeiro: DM – Decorrências Modulares, de 1987, videoprodução de Fernando Ligocki, Paola Alessandra e Jorge Brunetti Atta, Arquivo Chico Pereira.

(10) Informações complementares sobre a obra de Jackson Ribeiro foram consultadas em duas fontes: Dicionário das Artes Visuais na Paraíba, Dyógenes Chaves Gomes. João Pessoa-PB: 2OU4, Programa Petrobras Cultural, 2015 (p. 169-170) e O social e o sensível: uma experiência de pensamento a partir do processo poético de Fernando Jackson Ribeiro. Stênio José Paulino Soares. Dissertação de Mestrado, USP, 2013.

 

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