Paraíba

VIDEOARTE NA PARAÍBA?
Dyógenes Chaves (1)

Antes de tudo, para escrever sobre o tema “videoarte” (e/ou cinema de arte) na Paraíba, assunto tão vagamente comentado até em nosso próprio meio, devo recorrer ao artigo “Arte e imagem em movimento em João Pessoa ou passeando por um bosque pouco conhecido”, do jornalista e Mestre em Literatura e Cinema, Zonda Bez, hoje residente em Brasília, e publicado na revista Segunda Pessoa (nº 2, out-dez, 2007). Também dizer que se trata de um dos raros registros – acadêmicos ou não – já publicados que abordam o tema “videoarte”. Afirma ele:

A imagem massificada nunca mais será aquela sonhada pela Vanguarda Francesa que, nos anos 20 do século passado, apostava fichas em uma visualidade poetizada para o cinema – construída a partir das diversas artes em interação na sétima delas – em uma tentativa de libertá-lo da forma que caminhava para a forma narrativa de se contar histórias: o modelo norte-americano já estava criado e (bem) alimentado, contudo.

Subverter, só depois de conhecer; experimentar sempre que puder.

O espírito daqueles tempos sobreviveu no trabalho dos artistas que, a partir dos anos 60, encontraram na imagem tecnológica da bit generation, o ar fresco da renovação para os suportes até então encarados como ‘naturais’ para um objeto artístico. A trajetória de muitos daqueles artistas foi logo alterada com a chegada de câmeras de vídeo, os gravadores de videoteipe e a possibilidade de edição de imagens ‘em casa’. Mas cada lugar a seu tempo.

O Brasil nunca foi vanguardista como a França e aqui também não é a terra de Nam June Paik (1932-2006), considerado ‘o avô da videoarte’, mas temos o paraibano Antonio Dias abrindo os anais da videoarte brasileira no início dos anos 70, mesmo vivendo na Europa como salientam os críticos, e a primeira exposição de videoartistas acontecendo em 1974 em São Paulo – com a onipresente dificuldade material caracterizando o tal país (ainda e sempre) em desenvolvimento – e pelo menos duas gerações posteriores já demarcadas nos anais da arte.

Em João Pessoa, em uma olhadela apenas um pouco pretensiosa, não me parece simples detectar, ao menos sistematicamente, a relação dos artistas locais com o suporte audiovisual em prol da experimentação com a imagem, que chamo genericamente de videoarte.

Compreendo a videoarte como ferramenta artística que transcende a ‘imagem do real’ e amplia a capacidade de organização e significação do ícone; uma intenção artística materializada através de imagens captadas em qualquer mecanismo tecnológico capaz de fixar o movimento em imagem.”

Corroboro então um comentário assertivo de Zonda Bez: de fato, não é fácil localizar na Paraíba, desde os anos 70, as tentativas produzidas por artistas em torno da videoarte. No entanto, podemos encontrar um “ponto de partida” em duas ações, que também considero fundamentais para justificar certo protagonismo da arte paraibana no Nordeste; e ambas, coincidentemente, desenvolvidas pela Universidade Federal da Paraíba-UFPB.

Antes, diga-se que a UFPB, no reitorado de Lynaldo Cavalcanti (1976-80), considerado por muitos como progressista na gestão acadêmica – apostou firmemente nas ciências e nas artes – mesmo numa época de vigência da ditadura militar, graças, em parte, à sua proximidade com o então ministro da educação Ney Braga. Foi em sua gestão que se incrementou investimento na área técnico-científica do Campus Campina Grande, transformando a universidade uma referência nos cursos de engenharia elétrica, mecânica, industrial etc. Tanto que hoje Campina Grande é conhecida como o “Vale do Silício” tupiniquim… Nesta mesma empreitada, e para contrapor com o grande incentivo às ciências, Lynaldo criou núcleos de arte e cultura – Nuppo, de artesanato e arte popular; NTU, de teatro; Nudoc, de documentação, cinema e vídeo; Nac, de arte contemporânea – subordinados à Pro-Reitoria de Assuntos Comunitários, e destinados também a desenvolver ações com a comunidade não acadêmica. Portanto, o Nudoc e o Nac foram o ambiente perfeito para as atividades seminais do que hoje consideramos a produção contemporânea de arte, cinema e vídeo na Paraíba.

O Nac, afinal, a partir de suas propostas de vanguarda, notadamente na área de arte-educação, mediação, e em mídias contemporâneas (arte correio, livro de artista, arte Xerox, videoarte, instalações, performances, arte conceitual etc.), contando com a colaboração de nomes como Antonio Dias e Paulo Sérgio Duarte, paraibanos que viviam no “exílio” e se juntaram a Chico Pereira, Raul Córdula e Silvino Espínola, além, claro, da disponibilidade de pessoal técnico e equipamentos de vídeo, cinema etc. Graças a um convênio entre o Nac/UFPB e a Funarte, intermediados por Antonio e Paulo Sérgio, foi possível estabelecer uma série de atividades, de vanguarda para a época, que trouxe à Paraíba – entre 1979 e 1984 – nomes como Anna Maria Maiolino, Tunga, Cildo Meireles, Marcelo Nietche, Paulo Klein, Artur Alípio Barrio, Cláudio Tozzi, Rubens Gerchman (na época diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, do Rio de Janeiro), o grupo 3Nós3 (Hudinilson Jr., Mário Ramiro e Rafael França), Paulo Roberto Leal, José Joaquim Salles, Diana Domingues, Diva Buss, Miguel Rio Branco, Vera Chaves Barcellos, Bené Fonteles, Roberto Burle Marx, Aloísio Magalhães entre outros. Além de nomes “locais” como Jota Medeiros, Paulo Bruscky, Unhandeijara Lisboa, Falves Silva, Roberto Coura, Breno Mattos, Manuel Clemente, Fernando Teixeira, Pedro Osmar… Não à toa, a inauguração do Nac contou com a presença de Mário Pedrosa e importantes estetas e artistas do eixo Rio-São Paulo. Não à toa, a programação ousada do Nac/UFPB mereceu elogiosos artigos na imprensa nacional a partir de textos publicados por Roberto Pontual e Frederico Moraes.

É desta época, 1980, que guardo a lembrança de ouvir, pela primeira vez, o termo videoarte, entre tantos outros termos como arte postal, livro de artista, arte contemporânea, instalação, arte conceitual etc. O Nac apresentou, em agosto desse ano, uma mostra de videoarte dos EUA (Coleção Video-arte americana) sob a curadoria da galerista norte-americana Mary Feldstein, que também trouxe uma exposição de arte Xerox (Xerografia americana a cores), para espanto e deslumbre daqueles que frequentavam o Nac. Lembro bem da cena: um aparelho de videoteipe e uma televisão, uma senhora e um tradutor, e um monte de vídeos e filmes que eu custava a entender… Diga-se que, na época, eu era apenas um jovem estudante belasartiano deslumbrado, como poucos, infelizmente, com a programação de vanguarda do Nac. Essa mostra foi possível graças ao consulado americano em Recife, que proporcionou a vinda do material e de Mary Feldstein para o III Festival de Inverno da Unicap, em Recife.

Mary Feldstein, a organizadora da mostra, era proprietária da galeria que leva seu nome, um estabelecimento dedicado a exibir arte do “futuro” (como divulgado na imprensa local): videoarte, arte do desempenho, audioarte e arte Xerox a cores. Feldstein foi a primeira historiadora de filme/vídeo da Biblioteca Pública de Nova York, criou o setor de vídeo da Film Library Quarterly, foi diretora fundadora do Centro de Estudos de Filme/vídeo e, segundo release distribuído à imprensa, a maior colecionadora mundial de vídeoarte.

Do acervo do artista Chico Pereira (www.arquivochicopereira.com.br), então coordenador do Nac naquele período, tive acesso a alguns itens apresentados na ocasião, inclusive filmes (Super 8) de Artur Alípio Barrio, doados por Antonio Dias ao Nac (cópias pertencentes ao Arquivo Chico Pereira).

Deve-se registrar também que o Nac manteve um Cineclube onde foram exibidos ciclos do cinema russo (Eisenstein, Djovenko), realismo italiano (De Sica, Rosselini, Fermi), documentários franceses, ingleses e obras do cinema brasileiro da época.

Já no Nudoc, núcleo dedicado especificamente ao cinema e vídeo, onde havia maior aceitação às experiências ditas “acadêmicas”, houve sim uma produção local que ia além da simples exibição. Mais uma vez recorro ao artigo de Zonda Bez, citado no início, na tentativa de encontrar certa justificativa para a escassa e pouco reconhecida “produção local”:

Podemos tentar encontrar o gérmen dessa relação [artistas locais- videoarte] em algumas experiências documentais realizadas em Super-8, cinema portanto, entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80 na capital, João Pessoa. Esses filmes são especialmente marcados por uma ‘poética social’, cujo diálogo instaurado entre música e imagem os tornam passíveis de interpretação vária. Gadanho (João de Lima e Pedro Nunes Filho, 1979) e Imagens do declínio – Beba coca babe cola (Bertrand Lira e Torquato Joel, 1982) são exemplos desse momento audiovisual ‘anti-narrativo’, aproximando o documentário da experimentação artística ao propor uma abertura ao objeto.

E será que mesmo nos projetos que nunca se tornaram reais – existiu um ‘cinema imaginário’ paraibano – artistas e intelectuais que tinham apenas ‘a ideia na cabeça’, mas lhes faltava à câmera na mão – não haveria um interesse pela ruptura que se origina e/ou se organiza na imagem em movimento? E dos falados ‘filmes inacabados’, frustração de toda uma geração que aderia vertiginosamente ao cinema; não sobraria aqui e ali uma tentativa mais ‘ousada’ na organização das formas e conteúdos audiovisuais?

Então, fica claro que essa “produção local” existiu sim, nos primórdios, mas que ficou bem restrita aos meios e experiências proporcionadas pelos equipamentos disponíveis no Nudoc (16mm e Super 8, por exemplo) e às investidas pessoais de gente jovem e inquieta, como os videastas Bertrand Lira, Torquato Joel, João de Lima, Marcus Villar e Elisa Cabral. Esta última, segundo Zonda Bez, “intelectual que bem trilha os caminhos da imagem, se aproxima da filosofia de Deleuze e do vídeo nos anos 90, com olhos postos na ‘arte dos artistas’; na memória das imagens que passam da fixidez ao movimento e, hoje, nas ‘sonoridades visuais’ dos instrumentos de trabalho”.

Antes de discorrer mais sobre o Nudoc, é preciso registrar certo protagonismo do cinema paraibano, a partir dos anos 60, que ofereceu ao Brasil nomes como Linduarte Noronha (cujo filme Aruanda, de 1960, foi considerado por Glauber Rocha como um dos ícones do Cinema Novo), Machado Bitencourt, os irmãos Vladimir e Walter Carvalho, Manfredo Caldas entre outros.

O Nudoc surgiu, na verdade, durante a VIII Jornada Brasileira de Curta Metragem, em 1979, quando de um encontro (até inusitado) entre o Reitor, o Governador e o presidente da Embrafilme, que planejava um acordo (apenas cumprido pela UFPB, diga-se) para criação de um polo de cinema na Paraíba, mas que acabou por selar a fundação do Nudoc, no plano de extensão do Reitor Lynaldo Cavalcanti. O núcleo foi que de fato impulsionou a produção cinematográfica no período e se constituiu em importante lócus de formação intelectual e técnica para muitos dos cineastas paraibanos. O coordenador, na época, Pedro Santos (1980-84), por causa dos poucos recursos, tratou logo de empreender convênios com órgãos nacionais e internacionais; um, em especial, com o Centro de Formação de Cinema Direto de Paris (Association Varan), que previa a implantação de um atelier de Cinema Direto em João Pessoa e estágios de alunos locais na capital francesa. O projeto, que tinha à frente o diretor do Comitê do Filme Etnográfico da França, Jean Rouch, consistia na aquisição de um sistema completo de produção em bitola Super 8. Os hoje professores e cineastas Bertrand Lira, Torquato Joel, Marcus Villar e Vânia Perazzo usufruíram desse programa de estágios na França (ao todo foram ofertadas 17 bolsas). Mas, como nem tudo são flores, o convênio Nudoc-Varan acabou por dividir a cena local; alguns, os mais “velhos”, achavam que as metas propostas por Rouch divergiam das traçadas pela geração documentarista dos anos 60, que desejavam para o núcleo a possibilidade de uma produção em bitolas mais profissionais (como 16mm e 35mm). Ao final, a bitola Super 8 serviu mesmo por dinamizar a produção local permitindo aos novos cineastas uma experimentação mais intensa da ficção.

Para melhor entender a “cisma” da geração dos anos 60 com o programa Nudoc-Varan, é preciso lembrar que o Super 8 era considerado para muitos coisa de “amadores” ou, para explicar melhor, algo como a câmera de VHS (que surgiu mais tarde e acabou por sepultar o Super 8). Afinal, a bitola era destinada a consumo familiar (aniversários, casamentos etc.), registros institucionais, produção de ensaios para a realização de filmes em bitolas mais profissionais e a produção experimental, propriamente dita. Ainda assim, recorro a Artur Autran, citado na dissertação de mestrado de Adeilma Carneiro Bastos (2009), para nos atualizar sobre o Super 8:

Abrão Berman que em conjunto com a publicitária Maria Luísa Alencar, criou na cidade de São Paulo em 1972, o Grupo de Realizadores Independentes de Filmes Experimentais (Grife), inicialmente voltado para a produção de películas culturais, didáticas, recreativas e artísticas em super 8. Mais tarde as atividades do Grife desdobraram-se na organização de cursos para amadores desejosos de iniciar-se na técnica cinematográfica.”

Mesmo com diversos festivais em várias partes do país, a partir de 1973, para divulgar as produções em Super 8, “porém até meados dos anos 70, o Instituto Nacional de Cinema vetava exibição comercial de filmes realizados nessa bitola. Somente a partir de 1975 houve a liberação nesse sentido, entrementes, nunca se consolidou em circuito comercial de salas que exibissem tais realizações de forma sistêmica” (AUTRAN, in RAMOS & MIRANDA, 2004).

Na verdade, o contexto de euforia que se instalou no Nudoc desse período era mesmo a possibilidade de se fazer cinema, a partir do convênio com a França e, principalmente, pelo acesso aos materiais de produção a preços acessíveis para os realizadores. Segundo Alexandre Figueroa (1994):

Esse cinema não causou nenhuma revolução no cinema brasileiro, mas realizou, através da câmera de super 8, o registro poético do nosso imaginário cotidiano. (…) O super 8 deveria ser apenas cinema doméstico e ser usado pelas famílias abastadas nos registros de suas festas e passeios de fim de semana. Não foi. Logo os filhos intelectualizados da classe média viram nele a chance de fazer algo, na maioria das vezes, quase impossível no Estado [Pernambuco]: cinema de verdades e mentiras” (FIGUEROA, 1994)

Antes de tudo, não posso deixar de citar dois protagonistas desses bons tempos do Nudoc. Um, o animador Jomard Muniz de Britto que, mesmo professor no Departamento de Comunicação da UFPB, foi dos mais entusiastas com o vídeo experimental (cinema-performance-poesia). E o outro, Pedro Osmar, multiartista, anarquista, líder do grupo “de estudos” Jaguaribe Carne, que dirigiu filmes (videoarte) com a ajuda de Águia Mendes, do Nudoc.

Muito que bem, a ideia não é transformar esse texto em um arranjo para possível retrospecto da videoarte em terras ‘tabajaras’, mas a partir de pontos distintos no tempo, observar a situação, tentar perceber esse trajeto.

Daí que, com o objetivo de apresentar algumas obras para esta “Livre-Troca”, selecionei propostas distintas de interação entre vídeo e arte feitas por três artistas paraibanos – Chico Dantas, Rodolfo Athayde e Sandoval Fagundes –, além de um vídeo sobre a obra de Jackson Ribeiro pertencente ao Arquivo Chico Pereira. No entanto, reconheço, não há aqui representantes da novíssima geração – Café Dias, Wagner Falcão, Toni Neto, Daniele Calaço, Raquel Stanick, Roncalli Dantas, Prince Danielle –, que, mesmo sendo produção ainda modesta, só pode ser justificado pelo pouco tempo que dispus para mais me aprofundar na obra destes jovens realizadores da videoarte.

Chico Dantas, Rodolfo Athayde e Sandoval Fagundes são da mesma turma de pintores da “Geração 80” nordestina, mas também beberam na fonte do Nac. De todos, Dantas foi o que mais se aproximou da “ideia” do Nac, época em que já ensaiava algumas assemblage, arte postal, livro de artista e outdoor quando se juntou aos colegas de Olinda-Recife, Paulo Bruscky e Daniel Santiago. Apesar de dedicado há menos de dez anos à videoarte, Dantas já teve obras selecionadas para as 17ª e 18ª edições do Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (São Paulo, 2011 e 2013), a 15ª Bienal de Cerveira (Portugal, 2009) e o Prêmio Energisa de Artes Visuais (Prêmio Aquisição, João Pessoa, 2011).

Athayde e Fagundes estão entre aqueles poucos que reconhecemos como os “guardadores” da nossa memória visual, pois vem registrando, em foto e vídeo, tudo que acontece na cena local desde finais dos anos 1980. Fagundes, também hábil editor e expert em informática, tem produzido inúmeros documentários e obras autorais. Já Athayde, foi o que mais enveredou pelas experimentações livres com a ferramenta, como exemplo, o vídeo Viva Bartok (5 min, 2002). Em 2004, registrou a montagem de um painel de azulejos – um fragmento do Juramento de Hipócrates, em grego – tirando partido do grafismo “quase abstrato” que a tipologia propicia. Opkoe (7 min) é uma tentativa de dizer algo mais do que a idealização (im)prevista do documentário.

Com o depoimento de Rodolfo Athayde, referindo-se à sua obra Opkoe, gostaria de encerrar essa despretensiosa análise histórica da videoarte na Paraíba: “A priori, o vídeo é uma provocação que vai ao espectador e acaba por retornar. Pensava no mistério, na sugestão intencional em prol do não-dito; tentando envolver o maior número de pessoas nessa ‘viagem’. Mas o texto, mesmo visual, nunca acaba: quando pensamos em certezas, dizemos incertezas”.

Nota:
(1) Dyógenes Chaves (ABCA/AICA). Texto escrito em João Pessoa, novembro de 2016.

Referências:
AUTRAN, Artur In RAMOS, Fernão & MIRANDA, Luis Felipe (org.). Enciclopédia do Cinema Brasileiro. São Paulo: Editora Senac, 2000.
BASTOS, Adeilma Carneiro. Paisagem cinematográfica: o Nudoc e a produção cultural nas décadas de 1980-1990. Dissertação (Mestrado em História). João Pessoa: UFPB, 2009.
BEZ, Zonda. Arte e imagem em movimento em João Pessoa ou passeando por um bosque pouco conhecido. In revista Segunda Pessoa – nº 2, out-dez 2007. João Pessoa: 2ou4 Editora, 2007.
FIGUEROA, Alexandre. O Cinema Super 8 em Pernambuco: do lazer doméstico à resistência cultural. Recife: Edições Fundarpe, 1994.
GOMES, Dyógenes Chaves (org.). Núcleo de Arte Contemporânea da Paraíba/ NAC. Rio de Janeiro: Edições Funarte, Coleção Fala do Artista – Vol. 1, 2004.
_____________. Dicionário das Artes Visuais na Paraíba. João Pessoa: 2ou4 Editora, 2015.
LEAL, Wills. Cinema na Paraíba / Cinema da Paraíba (dois volumes). João Pessoa: 2007.
RAMOS, Fernão & MIRANDA, Luis Felipe (org.). Enciclopédia do Cinema Brasileiro. São Paulo: Editora Senac, 2000.